Especialidade Engenharia Florestal Serviços Oferecidos

Agrotóxicos

A análise técnica tem como finalidade constatar eventual uso inadequado de agrotóxico, denominação atribuída genericamente aos defensivos químicos usados na agricultura, assim como verificar o atendimento das regras referentes a logística reversa de embalagens vazias.

Documentação mínima:

  1. Receituário agronômico emitido pelo profissional responsável, com ART
  2. Nota fiscal de compra do agrotóxico, com a indicação do endereço para a devolução das embalagens vazias
  3. Comprovante de devolução das embalagens vazias
  4. Relatório de monitoramento da prestadora de serviço de abastecimento de água decorrente do uso de agrotóxico

 Sugestão de quesitos:

  1. Os agrotóxicos utilizados possuem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)?[1]
  2. Os agrotóxicos utilizados têm uso autorizado pela ANVISA?
  3. Em caso de existência de relatório de monitoramento de água, houve comprometimento da qualidade da água distribuída à população relacionada ao uso de agrotóxico?
  4. O rótulo do agrotóxico contém dados do fabricante, as características do produto, alertas de uso e os perigos ao meio ambiente e à saúde humana?
  5. Como se dá o gerenciamento das embalagens vazias (lavagem, armazenamento, devolução etc.). Essa forma está adequada? Em caso negativo, especificar as inadequações.
  6. Há comprovação de devolução das embalagens vazias para o local indicado na nota fiscal do produto?

[1] Os produtos registrados pelo MAPA podem ser consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (AGROFIT)

 

Arborização urbana

Avaliação do plano de arborização municipal e/ou projeto de urbanização de empreendimento específico; análise das supressões/erradicações de indivíduos arbóreos.

Documentação mínima:

  1. Autorização de erradicação/supressão
  2. Projeto de arborização
  3. Lei de arborização urbana (ou equivalente)

 Quesitos mínimos

  1. O corte de indivíduos arbóreos aconteceu em observâncias aos critérios técnicos da autorização concedida?
  2. A espécie erradicada/suprimida era ameaçada de extinção?
  3. Houve reposição dos indivíduos arbóreos suprimidos/erradicados?
  4. As espécies plantadas são adequadas à região e ao local de plantio?

Inventário Florestal

Inventário florestal é um procedimento técnico que tem como objetivo coletar dados detalhados sobre a composição e a estrutura de uma determinada área florestal. A análise técnica verificará os resultados do inventário apresentado pelo empreendedor ou proprietário de imóvel rural, identificando padrões e tendências na composição e estrutura da floresta. Essas informações são fundamentais para compreender a saúde da floresta, sua capacidade de suporte e os potenciais impactos de diferentes intervenções, bem como para a tomada de decisões relacionadas ao manejo e conservação da floresta.

Documentação mínima:

 Sugestão de quesitos:

  1. O inventário florestal seguiu uma metodologia adequada e reconhecida pela comunidade científica? Foram utilizadas técnicas e procedimentos padronizados para a coleta de dados?
  2. A seleção das parcelas de amostragem foi aleatória e representativa da área em estudo?
  3. Todas as espécies de flora presentes na área foram identificadas corretamente? Existem informações sobre espécies ameaçadas de extinção ou protegidas por lei?
  4. Foram registradas informações sobre a densidade populacional, diâmetro e altura das árvores, volume de madeira, área basal, entre outros parâmetros relevantes?
  5. Os dados coletados foram processados e analisados corretamente para a obtenção dos parâmetros florestais?
  6. O inventário foi realizado por um engenheiro florestal ou profissional capacitado com conhecimento e experiência na área?
  7. O inventário demonstra a preocupação com a conservação da biodiversidade, a proteção de áreas sensíveis e a promoção da sustentabilidade ambiental? Há recomendações para o manejo florestal?

Inventário Florestal

Inventário florestal é um procedimento técnico que tem como objetivo coletar dados detalhados sobre a composição e a estrutura de uma determinada área florestal. A análise técnica verificará os resultados do inventário apresentado pelo empreendedor ou proprietário de imóvel rural, identificando padrões e tendências na composição e estrutura da floresta. Essas informações são fundamentais para compreender a saúde da floresta, sua capacidade de suporte e os potenciais impactos de diferentes intervenções, bem como para a tomada de decisões relacionadas ao manejo e conservação da floresta.

Documentação mínima:

 Sugestão de quesitos:

  1. O inventário florestal seguiu uma metodologia adequada e reconhecida pela comunidade científica? Foram utilizadas técnicas e procedimentos padronizados para a coleta de dados?
  2. A seleção das parcelas de amostragem foi aleatória e representativa da área em estudo?
  3. Todas as espécies de flora presentes na área foram identificadas corretamente? Existem informações sobre espécies ameaçadas de extinção ou protegidas por lei?
  4. Foram registradas informações sobre a densidade populacional, diâmetro e altura das árvores, volume de madeira, área basal, entre outros parâmetros relevantes?
  5. Os dados coletados foram processados e analisados corretamente para a obtenção dos parâmetros florestais?
  6. O inventário foi realizado por um engenheiro florestal ou profissional capacitado com conhecimento e experiência na área?
  7. O inventário demonstra a preocupação com a conservação da biodiversidade, a proteção de áreas sensíveis e a promoção da sustentabilidade ambiental? Há recomendações para o manejo florestal?

Manejo florestal sustentável

O manejo florestal sustentável busca equilibrar o uso dos recursos florestais com a preservação dos ecossistemas, garantindo que as florestas continuem a fornecer benefícios ambientais, sociais e econômicos ao longo do tempo. Essa abordagem procura superar o modelo de exploração florestal predatória, que não considera os impactos a longo prazo e pode levar à degradação e à perda irreversível das florestas e seus ecossistemas associados.

 Documentos mínimos:

  1. Inventário Florestal
  2. Plano de manejo que defina as atividades de extração de recursos e o cronograma para as ações de manejo

 Sugestão de quesitos:

  1. A extração de produtos florestais leva em conta os ciclos naturais de crescimento, regeneração e reprodução das espécies florestais?
  2. O manejo dos recursos florestais gera benefícios econômicos de forma equitativa e sustentável para as comunidades que dependem da floresta para sua subsistência?
  3. Os métodos de extração de recursos (corte seletivo, manejo por faixas, entre outros) garante a regeneração natural das espécies exploradas?
  4. As áreas sensíveis, como nascentes, margens de rios e áreas de preservação permanente (APPs) estão excluídas da área de manejo?

Regularização ambiental de imóveis rurais - CEFIR

O Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – CEFIR, de responsabilidade do proprietário ou possuidor do imóvel rural e de natureza autodeclaratória, visa registrar informações sobre propriedades rurais e suas áreas de vegetação nativa e florestas. Esse cadastro tem como objetivo monitorar, controlar e regular a exploração de recursos naturais em imóveis rurais, especialmente em relação às áreas de preservação ambiental, reservas legais e outras restrições ambientais.

A análise técnica tem como objetivo verificar se as informações constantes no CEFIR e nos documentos a ele relacionados como o Plano de Recomposição de Áreas Degradadas – PRAD, no caso de existência de passivos ambientais, e no Programa de Recuperação Ambiental – PRA, no caso da existência de passivos ambientais relativos às Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, são verossímeis, bem como se as obrigações e os indicadores de recomposição das áreas, nos termos do cronograma estabelecido, estão sendo cumpridos.

É recomendável que o CEFIR tenha sido aprovado previamente pelo órgão ambiental.

Documentação mínima:

  1. Identificação da propriedade (nome, localização, ponto georreferenciado) e proprietário (CPF)
  2. CEFIR
  3. Relatório de cumprimento das obrigações assumidas no Termo de Compromisso e os indicadores de recomposição das áreas com irregularidade, conforme exigência do art. 123 do Decreto estadual 15.180/2014

Sugestão de quesitos:

  1. Qual a atual situação do CEFIR da propriedade em análise?
  2. As informações presentes no CEFIR da propriedade (RL, APP, atividades produtivas etc) são coerentes com o constatado em campo e/ou através de imagens de satélite? Caso negativo, quais a divergências constatadas?
  3. A determinação da reserva legal atende o quanto preconizado em lei, ou seja, favorece a conservação da biodiversidade e corredores ecológicos?
  4. Há previsão de execução de PRAD? Caso positivo, o PRAD existente contempla todos os passivos existentes na propriedade e está apto para execução?

Supressão de vegetação (interface com Engenharia Florestal)

A autorização de manejo ou supressão de vegetação, florestas e formações sucessoras em imóveis rurais está associada à política de proteção da vegetação nativa e da biodiversidade, bem como à função socioambiental da propriedade rural, que exige planejamento e gestão estadual. Já a competência para gestão da vegetação nativa e da biodiversidade do Município é exercida, de forma principal, na gestão das áreas verdes urbanas. A análise técnica visa identificar se a remoção de vegetação atendeu aos ditames legais e quais os impactos ambientais decorrentes. 

Documentação mínima:

  1. Endereço com ponto de referência (descrição ou poligonal com coordenadas de GPS)
  2. Autorização de supressão de vegetação
  3. Inventário florestal
  4. Proposta da compensação ambiental, com estudos que caracterizam as áreas suprimidas e utilizadas como compensação

Sugestão de quesitos:

  1. Constatou-se a ocorrência de supressão de vegetação no local inspecionado? Em caso positivo, qual a área de vegetação suprimida?
  2. A supressão ocorreu com autorização? Em caso positivo, a supressão ocorreu em observância aos critérios estabelecidos na autorização concedida?
  3. Qual a tipologia da vegetação suprimida? Caso seja Mata Atlântica, qual o estágio sucessional? Caso se trate de outra tipologia, é possível inferir sobre seu nível de conservação, com base em quais indicadores?
  4. A área suprimida está inserida em unidades de conservação, APP ou RL? Ou possui conexão com tais áreas, ou mesmo outros fragmentos florestais?
  5. A área suprimida/intervenção abriga alguma espécie rara, vulnerável ou ameaçada de extinção?
  6. É possível a recuperação/restauração ambiental da área objeto da supressão da vegetação mediante a execução de Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) por parte do responsável pelo dano? Caso não seja possível a recuperação, quais as medidas compensatórias cabíveis?
  7. Há equivalência ecológica entre a área suprimida e a utilizada como compensação?

Plano de recuperação de áreas degradadas (interface engenharia florestal)

A análise técnica tem como finalidade a verificação do conteúdo do PRAD, se atende requisitos mínimos, bem como sua exequibilidade. Em situações em que já se iniciou ou já se concluiu o período de execução do PRAD, é imperioso que o pedido de análise dirigido à CEAT venha instruído com os relatórios periódicos de monitoramento elaborado pelo responsável por sua execução, de modo a ser possível verificar o que efetivamente foi cumprido. Caso necessário, a análise técnica pode indicar medidas adicionais para a efetiva recuperação da área em análise.

Documentos:

  1. PRAD a ser analisado, com ART
  2. Relatórios periódicos de monitoramento do PRAD (situações de PRAD em execução ou já executados)

Sugestão de quesitos:

  1. O PRAD em análise mostra-se exequivel? Justificar.
  2. O conteúdo do PRAD tem potencial para garantir a efetiva recuperação da área em análise?
  3. O PRAD está sendo executado adequadamente? Em caso negativo, quais as correções devem ser feitas? (para situações de PRAD em execução)
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